Delfina Rafaela Vieira Brito e Jakson dos Santos Ribeiro

 

A MODA NA SALA DE AULA: AS TRANSFORMAÇÕES DAS VESTIMENTAS NO TEMPO COM ENFOQUE NO PERÍODO REPUBLICANO NO MARANHÃO ATRAVÉS DOS JORNAIS

 

O referido trabalho apresenta uma discussão teórica sobre a utilização dos jornais em sala de aula como uma metodologia didática, demonstrando como a moda contida nos espaços dos periódicos do início da república maranhense contribui para o Ensino de História. Esse estudo, nesta perspectiva, só foi possível através de uma pesquisa maior que analisa e discute as propagandas expostas pelas principais casas de moda no Maranhão dentro dos jornais em circulação no período de 1890 – 1940, visualizando a importância de estar na moda e como a mesma era um fator determinante para o imaginário social incutido na sociedade Republicana maranhense. 

 

Assim, os tipos de relações construídas entre os sujeitos e suas ramificações sociais solidificam a História social/Cultural, que na concepção de José de D’Assunção Barros (2002) vai além da organização básica da sociedade, pois compreende um conjunto de fatores interligados dentro da própria compreensão dos Campos que compõem a História como área de conhecimento, ainda conjugado com o que Barros (2002) denomina como interdisciplinaridade, fornecendo assim uma historiografia com variedades de [...] ilhas, cada qual com a sua Flora e sua fauna particular” (BARROS, 2002, p. 9), em que as dimensões, abordagens e domínios organizam a compreensão desta nova história.

 

Deste modo, é essencial compreender a construção dos jornais como um discurso, onde o uso das colunas e dos anúncios de vestimentas e utensílios era utilizado como influência padronizadora do vestir social destacando assim a Imprensa como:

 

“[...] prática social constitutiva e instituinte dos modos de viver e pensar a cidade. Com o uso proposital da noção de periodismo, busca captar o movimento de fazer imprensa como experiência e prática cultural de sujeitos sociais, surpreendendo as redes sociais de comunicação que aí se constituem” (CRUZ, 2013, p.11).

 

Formando interligações entre o que é noticiado e absorvido pela sociedade, associando-se assim ao que Marinalva Barbosa (1997, p. 90) enfatiza em relação à importância da imprensa que possuía poder com suas publicações, pois manifestava as suas ideias e acima de tudo influenciavam na opinião, seja econômica, política ou mesmo na moda, pelo fato de construir nos grupos da sociedade maranhense o interesse de se enquadrar nos padrões que os jornais ditavam, pois o vestir mostrava traços de uma sociedade hegemônica, e ao mesmo tempo era um divisor social. Sendo assim possível demonstrar através dos anúncios ou imagem nos corpos dos jornais características de uma república nos mais diversos aspectos como enquadramento dos grupos sociais e com o os mesmo eram vistos no período.

 

Nesta logística de aproximação dos jornais no ensino em sala de aula, sabendo que é um espaço repleto de imagem e contextos que nos permitem compreender as alterações presentes no tempo histórico, podemos considerar que a análise feita delas durantes as aulas, além de evidenciarem novas práticas metodológicas de ensino também representam uma nova abordagem para um cenário contemporâneo educacional, onde os professores buscam manter a atenção visual dos alunos, para conseguir desenvolver uma compreensão dos conteúdos, dentro deste contexto, Bittencourt (2008) aponta os jornais como uma fonte histórica que possibilita vários tipos de estudos na sala de aula desde que seu uso ocorra de forma consciente.

 

Dessa forma, proporcionando que a moda incutida nos principais jornais que circulavam no início do período republicano no maranhão possa apresentar uma visão através de uma análise crítica no espaço da sala de aula, apresentando assim uma individualidade na observação dos ”[...] acessórios e modos de usar, a moda ligando não só o prazer de ver como o prazer de ser visto, a moda e seus códigos de elegância convidam a adaptação das novidades para cada corpo e personalidade” (FERNOCH, 2020, p. 824). Onde a moda pode ser um campo de reconhecimento do período histórico em seus detalhes, mas para isso necessita-se de uma metodologia consciente, pois os jornais são documentos cheios de discursos que devem ser expostos para uma análise e conhecimento dos alunos.      

 

A moda na compreensão do tempo histórico: análises das imagens propagandista como recurso didático

Na passagem do tempo um elemento que sofreu corriqueiramente com as mutações do tempo histórico foi o modo de vestir-se, nesta prerrogativa, a moda se torna um aspecto possível de reconhecimento e de estudo para compreensão dos períodos da história com uma submersão em questões do âmbito social, político e econômico dependendo da ótica que for analisada na pesquisa e no ensino.

 

Nesta perspectiva, Letícia Fernoch (2020) entende que a moda enquanto método no ensino de história é possível em várias perspectivas dentro do espaço estudado, tendo em vista o fato da:

 

"[...] a indumentária de um determinado período revela muito sobre ele, podemos trazer para as aulas e apresentar aos alunos documentos escritos ou imagéticos para desvendar o vínculo entre as roupas e os acontecimentos relevantes estudados de uma época, assim aproximamos os alunos das fontes históricas e mostramos a eles uma nova vertente de estudo" (FERNOCH, 2020, p. 823)

 

Diante disso, é necessário visualizar que a moda é um elemento vivo e constante, por ser condizente com o tempo histórico de cada sociedade, isso fica explícito quando olhamos registros históricos e percebemos as variações e adaptações no ato de vestir, e Vieira (2017), demonstra isso quando explica a correlação dos vestuários e utensílios com o contexto histórico vivido pelas sociedades.

 

Sendo assim, um campo possível de conhecimento das características sociais e culturais de uma pluralidade e singularidade social que geralmente estará contido nos fatores econômicos de um conjunto de relações e suas demandas no que tange o consumo e como é executado pela sociedade conjugando assim a falta de capital para o consumo da moda, um fato de segregação social que executa um distanciamento entre os grupos (PRADO, 2019).

 

Ou seja, o ato de vestir-se em uma sociedade enquadra os indivíduos em setores sociais, divisões essas compreendidas pela moda ou por não estar contida na mesma. Dentro disso, Letícia Fernoch (2020, p. 823) aponta nesse seguimento que "moda passa a ser facilmente a necessidade de afirmação, de mostrar que se pertence a um grupo, ela é um gênero de distinção social para a classe alta". Esse elemento dentro de uma análise de uma imagem retirada de um jornal independente da época pode gerar vários nichos de discussões sobre as questões sociais, além de favorecer uma linguagem diferenciada no espaço escolar.

 

Contudo é fundamental que essa aplicação da moda no ensino de história seja um trabalho pensado e construído em uma noção didática que “permitem ao estudante extrair e explorar conceitos-chaves; elaborar perguntas; propor ações opções de soluções para um dado problema; apontar posições e comentá-las” (FARIAS, 2011, p. 147), sendo possível com uma metodologia eficaz com elementos e pontes que possibilite o desenvolvimento do conhecimento e da criticidade do aluno.

 

Neste compasso, a utilização das imagens propagandistas incutidas nos periódicos, em relação a moda, pode ser trabalhado em sala de aula com o intuito de entender as questões sociais, compreendendo assim as mentalidades dos grupos sociais e a influências de aspectos que envolvem todo uma conjuntura do início da república ou mesmo de outros períodos, pelo fato das indumentárias se transformarem com o período vivido, fazendo o discente compreender que o pensamento histórico é um processo de “entendimento de que os vestígios do passado se encontram em diferentes lugares, fazem parte da memória social e precisam ser preservados como patrimônio da sociedade” (BITTENCOURT, 2008, p. 333).

 

Segundo Bittencourt (2008), é necessária uma análise parcial da parte interna e externo dos jornais, pois esse meio de comunicação reproduz um discurso que nunca é neutro, visando esse olhar crítico do aluno a proposta de entender os aspectos como postura, divisões sociais no campo das propagandas de moda, é fundamental uma prática pedagógica com aplicação pensada e estruturada para os níveis de conhecimento dos alunos com um trabalho sobre em cima do documento escrito ou mesmo de uma imagem que muitas das vezes compõem um anúncio publicitário, além das publicidades ocultas através, por exemplo, de uma representação de um indivíduo importante nas folhas de um periódico.

 

Essa ação deve acontecer com uma descrição e identificação dos jornais utilizados, sempre situando o contexto de quem o produz no tempo histórico e explicando com os saberes já agregados na construção escolar para atingir os resultados desejados através dos objetivos impostos por trás da didática e metodologia aplicada pelo professor na formação do conhecimento com linguagem expostas nos jornais que no contexto da moda é posta dentro e fora das imagens propagandistas.

 

Mas devemos tomar cuidado com uso dos jornais que são usados muitas das vezes até mesmo dentro do livro didático de forma displicente como meras imagens ilustrativas, nessa ótica, Peter Burke (2004) coloca que a imagem é muito valiosa na construção da história do vestuário, apesar de ser uma testemunha muda, esta contém uma gama de explicações dependendo do olhar de quem analisa, tornando o uso da mesma na sala de aula um campo de possibilidades, pela imagem transpassar meras reflexões, sendo em sua estrutura uma transposição dos seus contextos a qual foram representados.

 

Deste modo, esse trabalho compreende que o estudo e análise da moda independente do espaço é um momento de instigar a percepção dos alunos com outro olhar para história e sua contribuição para o presente, pelo fato de ser uma abordagem que possibilita ao aluno uma “[...] constituição da sua própria roupa, como surgem os estilos que estão em alta, onde ele se inspira e qual a origem dessa roupa e inspiração, podendo assim elaborar seus pensamentos para seu contexto de vida e o da sociedade que habita” (FERNOCH, 2020, p.832).

 

Onde a moda é um compasso de possibilidades enfrentadas no cotidiano de uma sociedade, distinguindo e entregando indivíduos, onde os jornais nesse contexto é uma máquina de divulgação e apresentação em suas propagandas seja no vestuário ou na representação de figuras influentes da época, mas que facilitou e contribuiu para visualizações no tempo do modo de se vestir.       

 

A moda republicana incutida nos Jornais maranhense

A consolidação da República no Brasil no final do século XIX teve como principais influenciadores o desgaste do Império e a abolição da escravidão com a lei Áurea em 1888. No Maranhão, esse movimento Republicano já existia antes mesmo do fim da escravidão, mas somente após esse evento histórico, seja por insatisfação devido à falta de indenizações a quem perdeu dinheiro com esse ato ou mesmo pela percepção da declinação do sistema político vigente, aliado com o interesse de continuar no poder da elite, houve um grande número de apoiadores durante e após a proclamação da República. Entretanto, não é sobre as conturbações políticas que este trabalho enfoca, mas como os jornais que circulavam no Maranhão no início da república difundia a moda para os espaços sociais do período ditando o imaginário social desta sociedade.

 

Ademais, a Moda no Brasil, especialmente no Maranhão, ocorre de uma forma lenta e gradativa inicialmente nos grandes centros urbanos, com grande influência da moda europeia, em especial a Francesa, no entanto essa absolvição ganhou velocidade no século XIX pelo "desenvolvimento da indústria e do comércio nas metrópoles urbanas, e dos veículos de comunicação de massa" (PRADO, 2019 p. 46). Ou seja, os jornais através dos ensaios agitaram o Maranhão com a propaganda no modo de vestir, pois esse é o papel que os impressos fazem na construção do imaginário da sociedade devido a sua função de influência através das linguagens aplicadas, em vista disso Sandra Jatahy Pesavento (1995), expõe que:

 

“Todo fato histórico – e, como tal, fato passado – têm uma existência lingüística, embora o seu referente (o real) seja exterior ao discurso. Entretanto, o passado já nos chega enquanto discurso, uma vez que não é possível restaurar o já vivido em sua integridade. Neste sentido, tentar reconstituir o real é reimaginar o imaginado, e caberia indagar se os historiadores, no seu resgate do passado, podem chegar a algo que não seja uma representação” (PESAVENTO, 1995, p 17).

 

A compreensão das análises sobre os periódicos demonstra que essa linguística utilizada possibilita entender o tempo passado pelo discurso exposto nos ensaios, tornando a leitura de elementos cotidianos como a política, a economia, o lazer e inclusive a moda em um meio de representatividade e de influência por intermédio dos jornais do período. Nesta sistematização Pesavento (1995) exprime que a sociedade idealiza uma representação diferente do real relacionada à ideia de vivência que no seu imaginário está muito além do que é exposto, mais no significado sobre o que está sendo vivido e isso fica explicito com as significações que vão além das expostas nas palavras e imagens, estando contida no campo da dimensão simbólica.

 

Desta forma, os Jornais em circulação no Maranhão na aurora da República exprimiam a Moda como um padrão social que devia ser seguido, pois não embasava somente uma elegância, mas o perfil social de um homem bem sucedido ou de uma Dama da alta sociedade maranhense. Elementos estes entendidos através de análises das propagandas e das vestimentas de alguns indivíduos expostas nos impressos sejam eles diários, semanais ou mensais na capital São Luiz ou no interior do Estado.

 

Nessa perspectiva, observamos dois recortes de jornais diferentes visando esta moda no período republicano maranhense. O primeiro é o Gazeta Caxiense que circulava na cidade de Caxias-MA e compreendia um leque de informações expostas para cidade, dentre esses assuntos estava a modernidade e elegância social, mantendo assim a população atenta às principais novidades as noticiando sobre sua chegada a Caxias, isso fica evidente na figura 1 anexa abaixo.

 

 


Figura 1: Propaganda de utensílios recém-chegados na Loja de Anfrizio Lobo.

Fonte: Gazeta Caxiense, 22 de junho de 1894, nº 136.

 

Percebe-se na análise da manchete que na Loja de Anfrizio Lobo, chegaram utensílios masculinos como chapéus, lenços e meias para os meninos, mas também uma mescla de utensílios que compreende ao campo feminino como os leques de plumas. Isso mostra uma união dos dois setores de moda na cidade, onde alguns desses utensílios eram fundamentais no contexto para ser reconhecido como membro da alta sociedade Caxiense.

 

O outro periódico, A Mocidade, traz no seu corpo de quatro páginas conteúdos do campo intelectual maranhense, mas é possível observar as representações de figuras importantes como do Dr. Raimundo Nina Rodrigues, em comemoração a seu aniversário, onde o mesmo está vestido em um terno completo, cabelo e bigode exatamente alinhados, salientando o berço da boa elegância de um homem de sua época.

 

 

Figura 2: Imagem de um membro da alta sociedade maranhense.

Fonte: Jornal A Mocidade, 17 de junho de 1907.

 

Essa edição de 17 de julho de 1907 traz em sua primeira folha, como visto na figura 2, somente a imagem de Nino Rodrigues. Com essa ótica Machado (2007, p. 94), esclarece que dentro da sociedade "os homens com maior poder aquisitivo podiam se distinguir da maioria da população masculina através do corte, do tecido e do uso de acessórios, como gravatas, abotoaduras, colarinhos, lenços”, ou seja, o modo como os indivíduos mais importantes da sociedade se vestiam promovia o que chamamos de distinção social nas camadas da sociedade maranhense.

 

Além disso, as propagandas e as representações de personagens importantes dentro das folhas dos jornais não só ditam uma moda, mas constrói no contexto da época uma imagem necessária para estar elegante e incluso no espaço de referências da sociedade e com essa concepção de sociedade, Barbosa (1997), enfatiza o poder que a imprensa executa no imaginário de uma sociedade, através de suas folhas, formando ideais que, no campo da moda, geram modelos sociais de se vestir e se portar nos espaços públicos.

 

Considerações finais

A moda nessa concepção não é só um ato de se vestir e uma forma de compreender um espaço no tempo histórico, e a utilização da mesma na sala de aula torna possível uma visão do aluno sobre conteúdos de uma forma que os possibilita ter contato com uma fonte, e a partir disso traçar análises e percepções próprias com ajuda do professor e a didática aplicada através dos jornais.

 

Deste modo, a moda na aurora da República maranhense, é um espaço de variações que fazem possível seu estudo dentro de uma gama de jornais que circulavam nesse período, que podem ajudar na compreensão da formação e organização da sociedade do final do século XIX e início do XX através da moda contida nas propagandas e representações.

 

Em suma, percebemos que esse vasto período da nossa história pode e deve ser estudado nas escolas dentro das folhas de jornais, publicado a luz de uma República que foi constituída de várias questões sociais que podem ser visualizadas com trabalhos em cima de propagandas das casas de modas expressas nas colunas dos jornais maranhenses.            

 

Referências biográficas

Delfina Rafaela Vieira Brito, estudante do curso de Licenciatura em História da Universidade Estadual do Maranhão - CESC –UEMA, Campus Caxias. Atualmente Bolsista PIBIC 2021/2022 em projeto de iniciação científica que consiste em, mapia os jornais e as principais casas de moda nesses impressos no Maranhão Republicano no recorte dos anos 1890 – 1940.

 

Jakson dos Santos Ribeiro, professor da Universidade Estadual do Maranhão. Professor Adjunto II da Universidade Estadual do Maranhão (CESC/UEMA), Doutor em História Social da Amazônia (UFPA). Docente do Professor do Programa de Pós- Graduação em História Metsrado e Doutorado Profissional (PPGHIST), na Universidade Estadual do Maranhão.

 

Referências bibliográficas

BARROS, José D’Assunção. O campo histórico. História e Metodologia. Rio de Janeiro, 2002.

 

BARBOSA, Marialva. Imprensa, poder e público: dos diários do Rio de Janeiro (1880 – 1920). Tese (Doutorado) - Universidade Federal Fluminense. Pós Graduação em História/Instituto de Ciências Humanas e Filosofia. Imprensa, Poder e Público. 1996.

 

BITTENCOURT, Circe Maria F. Usos didáticos de documentos. In:______. Ensino de História: fundamentos e métodos. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2008, p. 325-343.

 

CRUZ, Heloísa de Faria. Em papel e tinta: periodismo e vida urbana 1890-1915. São Paulo: Arquivo Público do Estado de São Paulo, 2013.

 

FERNOCH, Letícia. Moda e imprensa feminina: recursos para o ensino de história. In: Simpósio Gênero e Políticas  Públicas, IV, 2020, Londrina. 2020. Anais [...] Londrina: USL, 2020, p. 822-835.

 

FARIAS, Isabel Maria Sabino de et al. O planejamento da prática docente. In:______. Didática e docência: aprendendo a profissão. 3ª ed. Brasília: Liber Livro, 2011, p. 107-135.

 

PESAVENTO, SANDRA J. Representações. Revista Brasileira de História. São Paulo: ANPUH/ Contexto, vol. 15, nº 29, 1995.

 

PRADO, Luís André do. Indústria do vestuário e moda no Brasil do século XIX a 1960: da cópia e adaptação à autonomização subordinada. 2019, 433 p. Tese (Doutorado em História Econômica) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019.

 

VIEIRA, Fernanda Nilbre de Lima. Damas e Espartilhos: Modos e Modas Das Mulheres Ludovicenses na Primeira República. (Monografia) São Luís - MA: Universidade Federal do Maranhão,  2017.

6 comentários:

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    2. Obrigada, isso abre espaço para mais pesquisas no campo da moda, principalmente na perspectiva de trabalha-la como recurso na educação básica de forma metodológica para a aprendizagem dos envolvidos.

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  2. Os jornais são os grandes veículos de comunicação do período imperial e consecutivamente indicadores da organização social e política, que utilizavam esses meios para propagar ideias do que deveria ser consumido enquanto arte, moda e lazer. Agradeço por terem pensado a representação da Moda em uma perspectiva educacional.

    Parabéns pela pesquisa Delfina Brito & Jakson Ribeiro.
    At.te., Taylon Jefferson da Silva Machado

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    1. O fato dos jornais serem os principais veículos de comunicação durante o Brasil Império e Republicano, em especial no cenário maranhense com a efervescência do período Republicano, a qual foi aprofundado na pesquisa deste trabalho, a moda dentro dos impressos teve um papel de influencia na sociedade da época ditando padrões, fazendo do estudo proposto uma possibilidade de compreensão das sociedades passadas com as suas mais variadas caraterísticas e distinções sociais exposta no ato de se vestir nas publicações dos periódicos, sendo possível ser trabalhado no campo educacional de maneira didática com uma metodologia bem trabalhada na sala de aula de maneira à aproximar o aluno ao período Republicano.

      Obrigada, Taylon Jefferson da Silva Machado.
      Ata. te., Delflna Rafaela Vieira Brito.

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